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>> Colunistas > 07.11.04 - O Segredo do Mestre dos Sonhos Publicado em: 04 de novembro de 2007, 21:16:50 - Lido 2593 vez(es) 04/11/2007 – O Segredo do Mestre dos Sonhos RESUMO DA SEMANA
A assinante Cris, namorada do Yub, questiona se o que a incomodou foi mesmo o filme, ou as suas crenças pessoais sobre questões tratadas no filme, que, na visão da Fernanda, "estimulava o capitalismo" (sic). Cris lembra que o filme não falou só do lado material, havendo partes para a saúde, trabalho, amor, etc. Nosso moderador Alex, diante das críticas da Fernanda sobre a "manipulação consumista e imediatista da maldita cultura americana" defende seu atual país, onde mora há 11 anos. Alex - que também escreve o excelente site sobre imigração "Na Terra Do Tio Sam" http://www.naterradotiosam.com/ - lembra à Fernanda que a manipulação consumista não acontece somente nos EUA e pede para que o assunto, caso se estenda, continue na Keshara, lista auxiliar da Voadores para assuntos off-topic http://br.groups.yahoo.com/group/keshara/ O assinante Wellington não concorda com o radicalismo da Fernanda em relação à cultura americana, uma vez que todos nos beneficiamos dela - através da internet, por exemplo. Também lembra ser mais útil que façamos o bem ao nosso próximo, ao vizinho que passa fome, antes de querermos salvar o mundo. Fernanda concorda com a Cris, mas continua dizendo que não gostou do filme. Também responde ao Alex e Wellington. Nosso moderador Yub diz à Fernanda que a entende: também não havia gostado do enfoque "comercial e mágico" do filme na primeira vez que o assistiu, mas que depois teve outra visão. Observando sua própria reação e a de amigos, notou que "aqueles que mais tinham dificuldade em lidar com DINHEIRO e com o plano material, foram os que mais veementemente detonaram o filme O SEGREDO por se focar demais em 'coisas materialistas'. MUITO daquela minha atitude reativa agressiva e revoltada contra o SEGREDO refletia bem o modo como eu vinha lidando com DINHEIRO e correlatos..." Yub explica à Fernanda um pouco do funcionamento da lista: "Só não queria que você pedisse desculpas por ter colocado sua opinião. Discordâncias existem. Do mesmo modo que você colocou seus pontos de vista, nós também colocamos." Destaque para a intervenção "quase moderativa" do assinante Wellington, explicando à Fernanda sobre o funcionamento da lista e da moderação. É isso aí, Wellington, a lista tem moderadores, mas muitas vezes eles nem precisam agir, os próprios assinantes já conhecem o estilo da lista. Incentivamos a participação dos novos, mas é importante observar as conversas e debates ao participar. Suas dúvidas são bem vindas: simples ou não, a resposta acrescenta conteúdo à lista. Mas como em qualquer novo ambiente social, é preciso percepção. Perguntar com humildade, não impondo a "dúvida" como suposta verdade. Sempre existirão respostas, mas quem pensa diferente de você, tem o direito de se explicar da mesma maneira. Inclusive a moderação.
Nosso owner Lázaro responde: "Pensar nos dois lados da questão pode ajudar. Comece, sempre que possível, pela associação livre, individual. (...) Posteriormente, pense em amplificações. Aí vale olhar dicionários de símbolos (não os de sonhos), mitos parecidos, filmes que lembram a estrutura, músicas, criações artísticas de conhecimento coletivo, em geral." Mais em O assinante Bruno levanta um tema muito interessante - a ausência de sonhos - e pergunta: "É válido interpretar que pelo fato de não sonharmos 'aparentemente' vai tudo bem, que estamos razoavelmente resolvidos (pelo menos no momento), ou nem sempre?" Nosso assinante mais "figura", o Yker, dá dicas para nos lembrarmos dos sonhos: "Sabe quando a gente se vira à noite, ou dá uma semi-acordada? Ao invés de tentar voltar a dormir, tente se perguntar, 'O que eu estava sonhando mesmo?'". Outro assinante, anônimo, sugere a auto-sugestão antes de adormecer para lembrarmos dos sonhos. Yub relata algumas de suas experiências pessoais com os sonhos. O assunto continua em discussão na lista, com outra abordagem.
Bruno Born explica ao Paulo o sentido do texto, que "fala de olharmos para os nossos potenciais, e não de estendermos indefinidamente nossas dependências de 'mestres'". Importante lembrar que a dependência, seja de que tipo for, é sempre combatida na Voadores, já na definição da página inicial. Lázaro lembra a Paulo Jr que "no contexto espiritual, há grandes diferenças entre 'mestre', 'facilitador' e 'professor'". Com discernimento, diz que verdadeiros mestres (como Ramakrishna, Yukiteswar, Jesus Cristo, Buda e outros), são bem diferentes da professora primária citada ou do "mestre" de Reiki, criticando a dependência equivocada: "Todos querem ser DISCÍPulos, mas raros querem ser DISCIPlinados. Todos querem ser 'iniciados', mas ninguém quer ser 'completo'. Nosso owner valoriza as referências sadias, mas destaca a importância de andarmos com nossas próprias pernas: "É necessário ir além da dependência, ter a coragem de tirar as rodinhas da bicicleta, soltar a mão de quem lhe trouxe até ali, transcender os ritos e instituições, ter estrutura psíquica para dar ao menos uma voltinha sem babá em torno do quarteirão. Mostrar, na prática da vida, que discernimento é muito mais que ironia teórica em letras de email; e espiritualidade algo mais profundo do que um 'grau iniciático' de ordem ou mensagem de power point."
Como ombudsman, fico sempre atenta se alguém ficou sem resposta: como incentivamos as pessoas à participarem, acho justo cobrar resposta quando elas participam e não tem retorno. Para quem se interessar em responder, seguem assuntos que ficaram sem resposta: O assinante Jaime pergunta sobre "Reich e seus orgonios". A nova assinante Nathalya, compartilha uma experiência que teve e pergunta se não seria alucinação. Alguém poderia responder?
Equipe de Ombudsman -- |
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