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>> Colunistas > Aborto, morte cerebral, anencefalia e projeção (ondas cerebrais X conscienciais) Publicado em: 15 de fevereiro de 2008, 17:47:14 - Lido 3878 vez(es) --- Em voadores, "Carla Delavy" escreveu:
Lázaro Freire:
Em "morte cerebral", não há ondas cerebrais. O psicossoma não tem, então, sua principal ligação. A tendência é se soltar, aos poucos começando a se posicionar mais de acordo com a sintonia "espiritual" do que com o local em quem o cadáver usado utilizava.
Entretanto, pode haver resíduos ectoplásmicos ou mesmo apegos psíquicos que modifiquem ou adiem essa regra. Daí a importância de projetores, amparadores e nossa própria boa sintonia e valores pós-morte, facilitando o desenlace.
No caso de morte apenas cerebral, com o coração continuando batendo, há bioenergias envolvidas, que aumentem ligeiramente a adesão. Mas não a ponto de reter quem tenha boa sintonia ou amparo, caso contrário sequer sairiamos do corpo ou sonhariamos todas as noites. Ou seja, o fato do corpo continuar "vivo" (como um vegetal) só manteria um pouco mais aqueles que estivessem muito apegados, ou que precisem voltar (experiências de quase morte, retorno após morte cerebral).
Por coerência ao que estudei dentro e fora do corpo, e tomando como base o paradigma espiritualista mais comum a todos voadores, entendo que o corpo espiritual se une ao físico através da frequência cerebral (mente), em consonância com o que chamo, por analogia, de "frequência consciencial". Me parece que (salvo poucas excessões, de yogues e casos raros de meditação) sempre que essas ondas cerebrais estão muito mais ativas que o grau de consciência, temos o psicossoma (corpo espiritual) preso aqui. E sempre que ocorre o contrário, temos um estado alterado de consciência, às vezes com facilidades mediúnicas e/ou projetivas.
Na prática é simples, embora nunca tenha visto isso publicado até aqui:
- Você está acordada, ondas cerebrais (as do eletro) em frequência mais alta (beta). Sua consciência também está mais ativa. Há coincidência de padrões, você está dentro do corpo, e lúcida.
- Você está dormindo e as ondas cerebrais diminuiram (ondas teta, ou fase REM). Sua consciência também caiu para níveis oníricos (sonhos). Você tende a ficar perto do corpo.
- Você está morta já anos, ondas cerebrais zeradas, corpo devolvido à terra. Sua consciência continua viva. O espírito, salvo apego, está em outro lugar.
- Seu corpo começa a cochilar numa palestra ou meditação (ondas cerebrais caem), mas o professor ou a música lhe chamam e você tenta manter a atenção (consciência um pouco maior). Os estados não são mais iguais, e você entra em "estado alterado", muitas vezes tendo a sensação de que "caiu de volta" na cadeira, como se JÁ começasse a flutuar.
- Você dorme profundamente (ondas delta), o corpo está todo estático (quase ausência de ondas cerebrais para movimentar músculos), mas de repente nos vemos lúcidos, percebendo o quarto e o que estiver nele. Ondas cerebrais lá embaixo, consciência lá em cima. Entramos em estado alterado, começamos a sair do corpo, e temos a sensação de que não conseguimos mover mãos, pés, nem abrir os olhos (embora JÁ enxerguemos tudo ali), nem gritar por socorro. Catalepsia projetiva, porque houve descoincidência de ondas cerebrais e consciênciais.
- A pessoa entra em coma, e fica lá por alguns dias. Neste período, suas ondas são quase ZERO, próximas à morte. Mas durante estes dias, a consciência do espírito vai e vem, e qualquer consciência terá mais "frequência consciencial" ali do que as "ondas cerebrais" quase ausentes. Assim, quando a pessoa acorda, relata ter visto operações dos médicos, visitado outros quartos, e às vezes (como já vi) até ter saído andando por dias, e vivido em um lugar próximo (no físico mesmo) que depois comprovou existir!!!
- O corpo está dormindo, ondas cerebrais baixas, mas a pessoa está um pouco consciente. Temos um sonho lúcido, com possibilidade de sair.
- O corpo está dormindo, ondas cerebrais baixas, mas a pessoa está muito consciente, até mais que na vigília. Temos então uma projeção astral, uma experiência fora do corpo, e quem as tem relata evidências de consciências extra-físico, habitando o que parece ser um "mundo" espiritual, e mais provavelmente "o" mundo real. O corpo espiritual não está mais lá.
E assim por diante, não sendo necessário fazer todas as outras combinações. O curioso é que esse estudo está certo como tudo leva a crer que está, nos traz três CONCLUSÕES POLÊMICAS lógicas, óbvias para aqueles que admitem o paradigma espiritualista-reencarnacionista, mas que não necessariamente condizem com o credo de algumas religiões:
1) Em caso de crianças anencéfalas, não havendo cérebro ou ondas cerebrais, conclui-se não haver espírito diretamente associado, pelo menos não como em nossa forma de vida físico-espiritual. Se os laços afetivos sugerirem haver alguma presença de consciência, esta talvez se dê por proximidade, acoplamento áurico, mas não por uma verdadeira e sólida "encarnação".
2) Em caso de morte cerebral, não havendo ondas cerebrais, não se justificaria a manutenção ad-eternum do corpo físico visando preservar o espírito, uma vez que, sem as tais ondas, este tampouco estaria lá. Deixar o corpo descansar, neste caso, seria até mais útil evolutiva e espiritualmente, eliminando a possibilidade de apego físico do (já) desencarnado, e psíquico dos parentes.
3) Como o cérebro do feto só atinge um desenvolvimento que permita ondas cerebrais a partir de em média 40 dias ou pouco mais, conclui-se que em caso de aborto antes de 30 dias de fecundação, pode até haver um atentado contra a possibilidade de vida, um carma em relação ao planeta ou compromissos potenciais, e complicações psíquicas ou obsessivas com antigos familiares ou mesmo desafetos que voltavam; mas não um assassinato típico como querem algumas religiões. Isso primeiro porque a adesão do tal espírito não pode ter se dado em termos encarnatórios sem as ondas cerebrais; e em segundo porque ninguém mata um espírito, especialmente quando este nem está no corpo. Note que pode haver uma ligação por proximdade, uma vez que sensitivos às vezes já sentem a presença da criança junto à mãe mesmo antes da fecundação, incorrendo no que chamamos de carma (ação e reação), e não justificando abortos. Apenas ressalto que, à luz do bom senso e da evidência das ondas cerebrais, há abortos e abortos, e nem sempre são como as tradições e culpas religiosas querem fazer parecer.
Lázaro Freire -- |
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